Mas se eu tivesse ficado, teria sido diferente?
Melhor interromper o processo em meio:
Quando se conhece o fim, quando se sabe que doerá muito mais
— por que ir em frente?
Não há sentido: melhor escapar deixando uma lembrança qualquer, lenço esquecido numa gaveta, camisa jogada na cadeira, uma fotografia ...
— qualquer coisa que depois de muito tempo a gente possa olhar e sorrir, mesmo sem saber por quê. Melhor do que não sobrar nada, e que esse nada seja áspero como um tempo perdido..
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