Andei fugindo das emoções. Correndo do que me proporciona felicidades bobas. Eu já me acostumei tanto nessa vida de levar porrada do amor que nem sei mais o que fazer quando estou longe dele. É, fiquei uns dias longe dele. Pensando que eu poderia evitar sentimentos inúteis, coisas que acreditei que aconteciam por permissão minha e que hoje descobri que vivencio sempre por permissão da vida. Eu não posso mais evitar o amor. E eu não posso mais evitar a causa dele. Notei que meu coração anda taquicárdico, mesmo. E quanto mais eu penso que me conheço mais me torno desconhecida de mim. Eu não sei mais o que fazer comigo. E do meu coração nem dó eu tenho mais.
Olhando bem pra você hoje, eu percebi que todo esse tempo distante eu deveria ter continuado por perto. Eu realmente não sou dona do meu coração. E toda essa minha idade não me serviu pra merda nenhuma. Tenho em mim todas inseguranças do mundo. Morro de medo de que você se perca na minha vida. De que eu repita meus erros. Que eu continue burra, tola, como eu sempre fui. Eu continuo na platéia, passiva. Deixando a vida me levar e correndo todos os riscos dela te levar também. Permitindo que tudo nos afaste. Porque essa sou eu. A coitadinha bonitinha que tem tudo pra ser feliz , mas que só se fode no final. E que ingenuamente acredita que as vezes ser feliz é seguir em frente, e quebra a cara e nunca aprende que lá na frente as pessoas se repetem, as situações se repetem e eu me repito, burra assim.
E agora?! Ai de mim.
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